A morte será minha salvadora, deixem que com seus braços gélidos ela me abrace, me beije.
Tenho que aprender com a queda, a me erguer, saber sangrar e continuar lutando. Pois eu sei,
que o valhala que em você eu acreditava existir, não passa de mera ilusão.
Devo me desapegar, não sou ninguém, não sou, nem nunca serei especial para merecer algo.
Enquanto isso luto, um dia encontrarei meu lugar de descanso, meu valhala.
Ate lá, morrerei em cada sonho, em cada suspiro, em cada esperança que eu achar por,
uma esquina qualquer, por um som qualquer, por uma palavra qualquer.
Que minha tristeza e minha solidão sejam a mim de boa valia, e ótima companhia.
Que arranquem minhas asas, por que minha esperança a cada vez que alço voo me mata. Que me tirem o sonho, para que no vazio eu possa viver, eu possa encontrar minha existência. Que eu possa ser.
Que nenhum sussurro me alcance, já que em vida estou morto. Que tudo seja para mim o que sou para o tudo, nada.
Que o vazio que toma conta do meu ser, seja, eu, completo.
Haja, enquanto Houver
um fim.
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