Ah! Aquela velha vontade de estar longe de tudo,
Longe, bem longe de tudo aquilo que me machuca.
Por ter o que tenho, sou preso, estou preso, não sou.
Queria grudar em cada átomo de meu ser uma bomba
para que no fim de tudo, nada de mim exita, que seja igual a mim.
Sendo tudo, não sou nada. Não existo, tentando ser forte sou fraco.
Esquecem que sou humano, e que há coisas que eu odeio!
Quero esquecer, quero voar! Pular do pico mais alto, e antes de morrer, levantar voo para a eternidade, porque meu ser estará lá, no chão, espatifado, uma sopa de átomos, morto, mas, mais vivo do que estou agora.
Quem sou eu
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