Por estar aqui, de novo, o que pode ser considerado o fundo do meu poço, não sinto absolutamente nada.
Talvez eu nunca tenha saido daqui, talvez ninguém tenha jogado uma corda, por isso nunca talvez eu tenha saido dos braços de minha amiga. Talvez eu tenha tentado fugir dela. Talvez ela tenha tentado fugir de mim, mas ainda assim fico com a primeira opção.
A nada e a ninguém, exceto por mim mesmo, posso culpar.
Se a flecha me atinge a culpa não é do arqueiro ou da habilidade dele.
a CULPA é minha, é pela minha falta de habilidade, que hoje sangro.
Mas um dia quem sabe eu aprenda a desviar
das flechas que a mim são apontadas.
Mas agora é hora de vestir novamente aquela hipócrita máscara de felicidade.
Vamos acordar olhar para o céu cinza e acreditar que ele esta azul e o sol; a brilhar.
É hora de abraçar-te minha querida, odiada, amiga.
Fria e impiedosa solidão, a mim fazes companhia neste fundo,
Neste poço aonde meu sangue verte, e te alimenta, e mata sua fome.
"...Fiel companhia, a solidão
E toda dor valerá!..."
in: Dead fish - Por não ter o que dizer
"Sorria e o mundo sorrirá com você, chore e você chorará sozinho".
[Aceitar meus erros e admitir que existiu um passado, que não pode ser concertado, que existe um presente para aprender e um futuro para conquistar...
Se um dia houver,
Fim da parte 2.
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