Be Welcome to a ocean of bloody tears

There are more things in heaven and earth,
Than are dreamt off in your philosophy.

Shakespeare, William
_The Tragedy of Hamlet, Prince of Denmark

Quem sou eu

Minha foto
O tempo muda o tempo todo...

domingo, dezembro 08, 2013

Tempo....


Já se faz um bom tempo que nada, aqui, escrevo. Começo o texto com algo que se achava "rabiscado" em uma destruida parede de um Diretorio Academico:

 Embreaguem-se

É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso. Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher.


-- Baudelaire

Bem, hei de tentar embreagar-me, por mais que este que nomeia estas palavras seja escaço, e por mais que o estresse cotidiano seja imenso, tentarei fazer com que este novo blog que estou a criar, dure algum tempo mais, precisamente, tempo aqui equivale-se a postagens. Não que essa seja a ultima, ainda há amores que me Saram, me curam de um momento vão de saninade, mas esta não será a ultima postagem desse blog. Terra de ninguem, é impressionante como a língua alemã sempre me surpreende com seus substantivos pragmaticos e concisos. 

Das Niemandsland, simples assim, em um substantivo, todo esse mundo que vai se abrir ao se aventurar por tais terras, onde Ninguém habita. 
Um lugar como a mesa de um bar, um véu como a nuvém que cobre o céu, uma caixa d'agua de rimas pobres, batizada com bebidas podres. Apenas um lugar para apreciar tal musa cuja  beleza se desenha pela dança de palavras nas paginas correndo, correndo contra o tempo, correndo, para pegar o trêm, pois é chegada a hora. Que hora!? "Pegunte ao vento, à vaga, à estrela, ao passaro, ao relógio, a tudo que flui(...); e o vento, a vaga, a estrela, o passaro, o relógio, responderão: 'É HORA DE EMBREAGAR-SE!'(...)".


sexta-feira, maio 10, 2013

Porque é muito mimimi e blábláblá

Já faz um tempo
Que aqui não vinha
Falta vinho na mesa
E duas semanas
Longe de ferias passam
Uma coisa é sabida,
Faz um tempo que não escrevo
Uma asneira qualquer por aqui....

Um dia escrevo um livro
Boa noite!

Porque aqui jaz a ironia...

Ter as mãos a possibilidade de fazer e de longe passar...

Há novas tentativas pelo caminho. Agora, um remédio pois não estou muito bem.

sábado, março 02, 2013

Porque já disse algo para alguém que não estava lá....

Há uma música, uma música que as vezes toca em meu radio, de um CD que tenho:"so tell that someone that you love
just what you're thinking of, if tomorrow never comes.

Essa musica mexeu comigo, ainda mais que ela fala sobre pessoas especiais que já se foram. Pessoas amadas.
Pela vida me esbarro com amores que vem e que vão, como dizia o poeta ( sentido lato), sonhos de uma noite de verão. Sempre houve aquelas que chamei de musa, de bela, que eu gostaria de construir algo... Tudo em vão? Talvez pense algum dia, mas cada lagrima e gota de suor gastas apaixonado, são mais validada do que qualquer feito, seco, cru, sem amor.

É por talvez já ter dito aqui que amava Tatiana, que volto aqui pra dizer, não que estou disposto a amar certa pessoa, por que as linhas dela já me deixaram apaixonado, desde o momento que meus dedos se aventuraram por seus cachos, e hoje ainda mais por suas palavras, a que espero ansioso para ler cada uma delas.

Gostaria de dizer a ela tantas coisas... Falarei, falarei... Quem sabe desta vez o eu te amo seja verdadeiramente retribuído, e ela novamente esteja a meu lado.....




sábado, fevereiro 16, 2013

Porque algumas lagrimas não podem ser contidas....

Venho aqui, talvez por algo que no inicio à época fazia algum sentido turvo. O abandonar de emoções físicas e virtualiza-las em paginas negras, de pouca visibilidade, em ambos os sentidos. Não esperava muitas coisas do dia, apenas o básico, o emaçado rotineiro de uma vida cinza que não agrega amores e sim paredes derrubadas, e o coração sempre fragmentado. A vontade que existe é de um simples gesto, simplório e vago. A muito tempo não choro, acredito que isso não vá mudar, mas interiormente sim, choro a cada vez que lembro que poderia ter sido ela, o mundo, meu, talvez seria um pouco diferente, apenas algumas semanas a mais. 

Não creio que precise de muitas coisas que as pessoas querem ou necessitam, sim sou humano, mas apenas amor, carinho e um pouco de atenção é tudo o que eu gostaria de ter. Infelizmente há certos parâmetros de sanidade que ouso negar. Não me excluo quando acho o ser humano deplorável, apenas reafirmo que dentre eles, talvez eu seja uns dos mais deploráveis ainda. Sim! Acredito em contos de fada, acredito que um conceito tão vago como o amor possa mudar algo. Talvez seja o modo como encarar os fatos com e sem ele. Forçar-me a ver uma realidade e saber que em nenhuma delas realmente vai ter aquilo que gostaria que tivesse, mas talvez a simples recompensa de ouvir um eu te amo de verdade, algo não tolhido por leis e nem por normas aleatórias e que não são logicas.

No final é uma ânsia de chorar, de vomitar, de esperar que um dia eu possa ver o por-do-sol com alguém que valha a luta para estar do meu lado, não porque quero, mas porque ela não gostaria de estar em nenhum outro lugar.

domingo, janeiro 06, 2013

Estas coisas que batem...

Vícios vem, hábitos vão(s)
Assim como as ondas
Em uma cidade antiga, onde
De amores nobres já morreram.

Queria eu puder ler estes sinais
Que me dizem que chuva ou sol
Pairam a banhar com sal a vida,
Mas nela encontra-se toda calmaria

Nela o tempo, o espaço, cessam
Confundem-se, apaixonam-se
Com o medo, mergulham.

Não sei até onde dá pé, mas quero ir
Ver o que não vi, ver o sol nascer e ir
Saber que ao meu lado ela estará. Iremos.