Be Welcome to a ocean of bloody tears

There are more things in heaven and earth,
Than are dreamt off in your philosophy.

Shakespeare, William
_The Tragedy of Hamlet, Prince of Denmark

Quem sou eu

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O tempo muda o tempo todo...

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

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Estas são palavras que não jogo ao vento guardo-as aqui para que em qualquer outro momento, possa sorrindo ou chorando lê-las.
Sei que não compartilhamos os mesmos sentimentos, isso me é de pesar as vezes, mas ao ver-te sorrir por mais triste que eu esteja, fico feliz, pois aquela que realmente amo não sofre.
Basta a mim os meus sofrimentos e se quiseres pode me falar dos seus, eu procuro lá dentro uma forcinha no meu amor para aguentar, tendo você ali do meu lado, eu sei que posso.

O tempo me faz sofrer, faz-me querer o amanhã quando não estou com você, e faz-me desejar que nunca passe quando a vejo sorrir, nem que seja para a pessoa atrás de mim. Ele insiste em andar devagar quando gostaria que ele corresse e ele corre quando eu gostaria que ele parasse.

Sabe o chão que seus pés pisam, eu não o conheço quando lhe vejo. Sua voz é como uma doce melodia que desperta o bardo de seu sono, mesmo ao longe, baixa, rouca quando em alguns problemas ou em prantos, sua voz não perde a beleza. Você é o quadro perfeito, a foto mais bela e eu como o simples garoto, sujo aos trapos olha para o castelo à frente e se maravilha com a donzela que brilha mais que a luz do luar.

Quisera eu ser o vento para um dia poder te acompanhar, quisera poder ser a terra para sempre que quando chorar tenhas alguém para se apoiar, quisera ser a agua pra matar sua sede e te refrescar, quisera ser o fogo para te proteger e nos gélidos invernos te esquentar.
Mas foi-me entregue essa carcaça de carne e osso que de beleza nada tem, e que nada pode fazer a não ser lastimar ter que ver você sem poder expressar o que realmente sente.

Tenho medo, tento ser forte e isso me torna mais fraco, tenho medo de se te falar o que realmente sinto, aos teus belos olhos, nunca mais possa voltar a ver-te isso seria a punhalada em minhas costas, a ferida que verteria meu sangue, a magoa que me mataria. Por isso prefiro sofrer, e escondido entre sorrisos, chorar do que perder a única esperança de um dia poder te abraçar de novo.

Sinto que talvez esse dia não chegue e eu me arrependa das vezes que pude, e por ser fraco, não soube apreciar. Peço-te desculpa por todas minhas palavras fúteis, por todo os meus desalentos. Desculpa por ter medo de remoer o passado, desculpe por falar de coisas que não precisavas ouvir. Desculpe-me por te pedir tantas desculpas.
Sim como tudo um dia tem um lado de verdade, e que rimas pobres são frequentes, mas vejo na minha dor a esperança de um amor, vejo no meu sofrimento um alento que alimenta meus sonhos.

Queria um dia poder segurar suas mãos, e a brisa marinha beijar-nos, olharmos para o céu e ver no crepúsculo o nascer de um luar, queria um dia olhar-te nos olhos sem ficar nervoso e não saber o que falar.
Se precisar saiba que para qualquer coisa me disponibilizo para você como um escravo, como um admirador aquele que não consegue tirar do pensamento alguém como você, alguém que não saberia te descrever, porque os olhos e o coração fazem questão de esquecer que és humana também e lhe dão uma roupagem angelical.

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Um comentário:

Unknown disse...

por quê você sempre tem que falar tudo o que eu não quero(mas preciso)ouvir?