Porque não ter muita coisa para falar as vezes é melhor do que dizer alguma coisa...

Projetos a acabar, sonhos a concluir, e a vida continua girando como uma roleta. As vezes ela para, mas logo volta a girar novamente, pedras são deixadas em casas no caminho, mas o que tento fazer? Pulo casas e as vezes tropeço nas pedras.
No começo tinha uma ideia, que virou um plano, que pela tinta de uma tela de um computador virou rascunho. Mas subitamente ventos vindos de algum lugar embaralharam as ideias, que viraram contos, que viraram sonhos, que viraram pessoas andando por uma cidade grande. E assim aparentemente o mundo gira. Pessoas, ideias, sonhos, vidas, vêm e vão, mas o que posso fazer?

Achar uma lixeira para jogar fora pensamentos é jogar pedaços de vidro em um precipício estupidamente alto, você demorou em chegar la, mas ao chegar nem liga pro que joga fora.
Mas depois de um tempo você vaga sua mente a pensar, e descobre que encrostado naquele vidro existem respostas para sua duvidas, e o que você faz inutilmente? Se joga no precipício para pega-las e o que descobre no final?

Sempre existe êxtase no começo e um pingo de tristeza no final. Mas o que vem depois do fim, e quando o infinito tem um limite?
Eu sempre achei o símbolo do infinito muito legal. Nele você descobre que o limite do infinito é o começo do mesmo. Assim ele nos diz que tudo anda em ciclos, que não importa o que você termina tudo um outro dia começara de novo, outra vez. O mais engraçado é que infinito seria a meu ver ao como: no fim.


In Finito